
A compreensão do ato de fala de mentir pode mudar em duas décadas? E conforme gênero, escolaridade e idade?
Author(s) -
Pollianna Milan
Publication year - 2017
Publication title -
working papers em linguística
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-8420
pISSN - 1415-1464
DOI - 10.5007/1984-8420.2017v18n1p157
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Esta pesquisa experimental estudou a compreensão do ato de fala de mentir a partir da teoria cognitiva dos protótipos. Quais atos de fala contêm todos os elementos cognitivos (ou parte deles) que são considerados ou não mentira? Replicou-se um estudo feito na década de 1990 para testar se o entendimento do ato de mentir mudou ao longo da história, após 21 anos, e, ainda, para averiguar se essa compreensão pode variar segundo gênero, escolaridade e idade dos indivíduos que participaram do estudo. Concluiu-se que, das 8 histórias julgadas por 89 pessoas, 3 histórias foram categorizadas (entre mentira e não mentira) de maneira distinta de 1994 para 2015. Ainda, 2 histórias tiveram julgamentos diferentes com relação à idade e uma delas foi considerada não mentira pela maioria das mulheres, enquanto os homens ficaram divididos em considerar esse ato de fala uma mentira ou não mentira