z-logo
open-access-imgOpen Access
Cláusulas relativas na fala espontânea: uma definição baseada na teoria da língua em ato
Author(s) -
Crysna Bonjardim da Silva Carmo
Publication year - 2017
Publication title -
fórum lingüístico
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-8412
pISSN - 1415-8698
DOI - 10.5007/1984-8412.2017v14n2p2061
Subject(s) - philosophy , humanities , psychology
Este artigo apresenta uma definição de cláusula relativa para a fala espontânea do português brasileiro baseada na Teoria da Língua em Ato (CRESTI, 2000). Essa teoria postula o enunciado como a unidade de referência da fala, ou seja, como a menor unidade linguística pragmaticamente autônoma (ato de fala). Nesse quadro, as relações de dependência estabelecidas pela sintaxe podem ser alteradas pela estrutura informacional da prosódia, ou seja: a sintaxe está restringida aos limites das unidades informacionais delimitadas pela prosódia, configurando-se em ilhas sintático-semânticas. Para realizar este estudo, utilizou-se um corpus de fala espontânea, o C-ORAL BRASIL (RASO; MELLO, 2002). A partir da definição de relativa postulada, chegou-se aos seguintes resultados acerca dessas cláusulas: (i) apresentam a semântica de restrição de um conjunto denotado dentro de um conjunto de referência subjacente; (ii) ocorrem linearizadas dentro do enunciado simples ou complexo; (iii) ocorrem isoladas ou como componentes de sentenças dentro dos enunciados

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here