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Muitas rosas e um enigma a partir de “O Relógio do Rosário”
Author(s) -
Filipe Manzoni
Publication year - 2018
Publication title -
boletim de pesquisa nelic
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-784X
pISSN - 1518-7284
DOI - 10.5007/1984-784x.2017v17n28p77
Subject(s) - humanities , philosophy
 Nosso trabalho busca reler algumas tópicas tradicionais da crítica que se voltou para Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, retomadas a partir de seu último poema, “O Relógio do Rosário”. Buscamos observar o quanto o poema em questão parece articular alguns dos mesmos elementos que se tornaram centrais para contextos muito célebres de leitura da obra drummondiana (tais como a contraposição entre as imagens da rosa presentes em A rosa do povo e em Claro enigma ou as mais diversas implicações do encontro aporético com “A máquina do mundo”), oferecendo, porém, um desfecho sutilmente diferente para alguns de seus impasses. “Relógio do Rosário” se colocaria assim como um poema que nos permitiria reconfigurar uma leitura tradicional de Drummond, uma espécie de ponto de inflexão que nos possibilitará reabrir algumas conclusões tradicionais da crítica drummondiana.

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