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O agro é tech, é pop, é tudo: o (des) velar dessa realidade
Author(s) -
Antônio Sidnei Ribeiro Cardoso,
Raimunda Áurea Dias de Sousa,
Leandro Cavalcanti Reis
Publication year - 2019
Publication title -
geosul
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-5230
pISSN - 0103-3964
DOI - 10.5007/1982-5153.2019v34n71p836
Subject(s) - humanities , art
Atualmente, o Brasil é “vendido” por meio da propaganda - “Agro é Pop”, “Agro é tech”, “Agro é Tudo”, referindo-se a um país com diversidade na produção de alimentos. O setor do agronegócio se apresenta como símbolo de modernidade e eficiência, com domínio pleno de diferentes tecnologias. Com base nisso, o presente trabalho objetiva desvelar as contradições que se encontram veladas na palavra AGRO propagandeada como um negócio em que as grandes corporações, ao deterem o controle dos insumos, sementes e tecnologia utilizadas para um alcance multiescalar do produto produzido, disseminam a ideia de que é pop, ou seja, beneficia a todos. Assim, ele não pode ser pop, pois promove a concentração de terra, seguida da violência no campo; não pode ser tech, quando sua produção se sustenta no uso de agrotóxicos que, contraditoriamente, provoca doenças; não é tudo, uma vez que o alimento, condição básica de existência, é transformado em commodities e passa a ser concentrado por um pequeno número de empresas

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