
Tempo sedentário e ambiente percebido sobre o bairro em adolescentes de 12 a 17 anos
Author(s) -
Tais Taiana Sarabia,
Mariana Silva dos Reis,
Priscila Bezerra Gonçalves,
Rodrigo Siqueira Reis
Publication year - 2018
Publication title -
revista brasileira de cineantropometria and desempenho humano
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.197
H-Index - 20
eISSN - 1980-0037
pISSN - 1415-8426
DOI - 10.5007/1980-0037.2018v20n5p456
Subject(s) - curitiba , medicine , socioeconomic status , demography , humanities , environmental health , population , sociology , art
O ambiente no entrono da residência pode contribuir para atenuar ou acentuar o tempo em atividades sedentárias em adolescentes. Objetivou-se avaliar a associação entre o tempo sedentário e a percepção do ambiente sobre o bairro em adolescentes de 12 a 17 anos residentes no sul do Brasil. Este foi um estudo transversal realizado entre os meses Agosto, 2013 e Maio, 2014, em uma amostra de adolescentes, recrutados em 32 setores censitários da cidade de Curitiba-PR, Brasil. Os setores foram selecionados de acordo com as características de walkability e renda. O ambiente percebido foi avaliado com o questionário NEWS-Y. O tempo sedentário foi avaliado de maneira objetiva por meio de acelerômetros (GT1M, GT3x e GT3x+) durante sete dias consecutivos. Modelos de regressão linear foram empregados para testar as associações, sendo consideradas como variáveis de confundimento a idade, o estado nutricional, o nível socioeconômico e a escolaridade. As análises foram realizadas considerando o valor de p<0,05 através do software SPSS 20,0. A amostra analítica contou com 364 adolescentes com dados válidos de acelerômetros (meninas=50,5%; idade média=14,7 anos, DP=1,7 anos), tendo apresentando 489,6 minutos/dia (DP=99,5 minutos/dia) de tempo em atividades sedentárias. Após ajuste para as variáveis de confundimento apenas a percepção de lugares para caminhar e para pedalar manteve-se associada com tempo sedentário tanto para meninos (B=-23,402; p=0,016) quanto para meninas (B=-15,572; p=0,079). A percepção de locais para caminhar e pedalar tem relação inversa com tempo sedentário entre adolescentes residentes em locais com extremos de walkability nível socioeconômico.