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O impacto do COVID-19 em educação pré-escolar: análise das estratégias desenvolvidas
Author(s) -
Cristiana Ribeiro,
Manuel Meirinhos,
Cristina Mesquita,
Rui Pedro Lopes
Publication year - 2020
Publication title -
proceedings innodoct/20. international conference on innovation, documentation and education
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.4995/inn2020.2020.11927
Subject(s) - humanities , covid-19 , psychology , philosophy , sociology , medicine , disease , pathology , infectious disease (medical specialty)
A situação pandémica provocada pelo COVID19 tem vindo a promover a necessidade de um reajustamento social, alterando muitas das dinâmicas internacionais em muitos setores de atividade. A necessidade de controlar o avanço e disseminação do contágio levou as autoridades de saúde a desaconselhar encontros e sessões presenciais, por exemplo, em instituições de educação e ensino. As escolas tiveram que se readaptar tendo em conta a necessidade de garantir a aprendizagem das crianças e jovens. Esta readaptação conduziu a formas de contacto não presencial, utilizando dispositivos tecnológicos que potenciam o ensino à distância. O recurso a este tipo de tecnologias requer um mínimo de competências tecnológicas e digitais e uma adequação dos processos de educação e ensino, muito centrados na autonomia e autoaprendizagem das crianças e dos jovens. Alguns autores argumentam que o tipo e a abertura ao uso de determinada tecnologia são influenciados pelas conceções que as organizações escolares e os educadores de infância têm sobre o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e sobre o papel dos agentes educativos. Contudo, nos contextos educativos onde os processos de ensino-aprendizagem são mais focados no educador e/ou professor, as tecnologias tendem a ser menos valorizadas e, quando usadas, geralmente traduzem-se em sessões puramente tecnicistas. Em outros contextos, que utilizam metodologias ativas e formas participativas de aprendizagem, as tecnologias são usadas para promover a autonomia e a interação com plataformas e programas aliciantes e construtivos, como recurso pedagógico para a aprendizagem. Atendendo à diversidade de realidades que as instituições de educação pré-escolar apresentam, este estudo visa saber como é que os educadores de infância experimentaram profissionalmente o período de confinamento físico e quais as estratégias que as instituições usaram para colmatar as dificuldades provocadas pela situação pandémica. Mais especificamente, pretendemos saber como é que os educadores de infância estabeleceram interações à distância com as crianças, de forma a promover a sua aprendizagem. Trata-se de uma investigação que recorreu ao questionário como instrumento de recolha de dados, do qual se obtiveram 502 respostas. Procedeu-se, posteriormente à análise estatística descritiva, na análise das questões de escolha múltipla e análise de conteúdo para a interpretação das respostas abertas. Deste estudo, salienta-se que nem todos os educadores de infância tiveram contacto com o grupo de crianças, nem com as suas famílias. Na maioria dos casos os educadores de infância planificaram atividades para os pais realizarem com as crianças. O apoio das instituições foi incipiente. O uso de tecnologias e programas que podem apoiar as famílias, sob a orientação dos educadores é ainda uma realidade difícil de concretizar

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