Entre as leis e as realidades localizadas

O presente artigo é uma tentativa de diagnosticar, sete anos depois da assinatura do Tratado de Assunção, de que forma vem se desdobrando a “livre circulação de forças produtivas”, ou seja, de trabalhadores (formais ou informais) e de suas famílias, pelas fronteiras do Mercosul. Ao fazê-lo, identifica como diferentes instâncias da sociedade civil, principalmente as centrais sindicais e as organizações nãogovernamentais, se inserem neste processo, de forma a influenciá-lo. Num segundo momento, o artigo faz breves referências aos registros de deslocam entos populacionais entre as fronteiras dos países membros. Finalmente, resguardadas as especificidades regionais, analisa tais deslocamentos como parte da crescente e problemática movimentação de homens, mulheres e crianças trabalhadores pelas fronteiras do planeta. [...]