Festividade de nossa senhora de Copacabana

Cada grupo de migrantes se reveste de características próprias, percorre uma história e uma= geografia particulares. O trabalho que apresentamos aqui - referente ao grupo boliviano na Argentina - tenta realizar uma breve aproximação da dinâmica dessa comunidade e lançar um pouco de luz sobre as estratégias que permitiram a tal coletividade fazer frente a uma dura realidade econômica, a uma política migratória equívoca e a preconceitos mais ou menos encobertos. spírito do “ayllu” (vide glossário) atua para além dos limites bolivianos e de que forma as redes de parentesco (carnal ou ritual) se estendem superando fronteiras. Tomamos como parâmetro o processo de desenvolvimento de uma festa religiosa, colocando em cena a movimentação de uma coletividade em torno de um fim comum: neste caso, a celebração da festa de N. S. de Copacabana, tal como se desenvolve há muitos anos em vários pontos do país, especialmente no Bairro de Vila Soldati.