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A FRONTEIRA DO PROCESSO MIGRATÓRIO PARA A MANUTENÇÃO E PERMANÊNCIA DOS ASPECTOS CULTURAIS E LINGUÍSTICOS DE SULISTAS QUE RESIDEM AO NORTE DO ESTADO DE MATO GROSSO
Author(s) -
Priscila Ferreira de Alécio,
Manoel Mourivaldo Santiago-Almeida
Publication year - 2021
Publication title -
web-revista sociodialeto
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-1486
DOI - 10.48211/sociodialeto.v11i33.348
Subject(s) - humanities , philosophy , sociology
O processo migratório foi e é muito recorrente na constituição das comunidades do mundo. A luta por melhores condições de vida é tida como uma das causas envoltas no contexto, que propiciam a migração, seja de um país para o outro, seja de uma região para outra. O presente texto tem o objetivo de investigar a fronteira do processo migratório contrapondo ao discurso do colonizador e a realidade do colonizado. Dessa forma, a pesquisa, corrobora com um dos objetivos do trabalho de dissertação, cuja finalidade é obter as atitudes e percepções linguísticas frente a variação “tu” e “você”, em sujeitos que residem no município de Cláudia, no estado de Mato Grosso. A investigação se dará por meio de entrevistas aos migrantes sulistas, constituindo um corpus de 24 sujeitos. O empreendimento está amparado em pressupostos sociolinguísticos, tendo em vista o projeto de investigação relacionado a variação da língua, como também nos autores que tratam dos aspectos fronteiriços. O referencial Sociolinguístico pauta-se em William Labov (2007), Stella Maris Bortoni-Ricardo (2011; 2017) dentre outros. A pesquisa encontra-se em fase de elaboração e revisão bibliográfica, mas para este artigo foi realizada quatro entrevistas informante, que chegou na cidade a mais de 20 anos. O resultado, ainda que superficial, aponta para o seguinte: o processo migratório, em sua maioria, constitui-se uma fronteira para a manutenção de aspectos culturais de uma determinada região, comunidade ou sujeito e os aspectos linguísticos, que conforme mostraram os dados, apenas uma migrante faz uso da forma “tu”.

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