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Prevalência de enxaqueca entre universitários e seus familiares
Author(s) -
Hellen Maria Santos da Silva,
Nathalia Herculano de Sousa,
Luana de Oliveira Leite,
Ana Patrícia Pascoal Queiroz de Araújo,
Maria da Glória Canto de Sousa,
Alcylene Carla de Jesus dos Santos,
Acássia Benjamim Leal Pires
Publication year - 2021
Publication title -
deleted journal
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2021.supplement.51
Subject(s) - humanities , philosophy
Introdução
A genética da enxaqueca sem aura e a enxaqueca com aura está sendo estudada com auxílio de grandes estudos de associação de genomas. Entretanto, é necessário a caracterização da base genética de populações específicas.
Objetivo
Verificar se universitários com enxaqueca possuem susceptibilidade genética para esse distúrbio.
Material e Métodos
Estudo descritivo de corte transversal realizado entre estudantes universitários de uma universidade pública da Bahia no período de dezembro de 2020 a junho de 2021. Os questionários foram aplicados mediante convocação por redes sociais e aplicativos de mídia e preparados na plataforma FORMS (Google LLC®, Califórnia, EUA). Inicialmente eram direcionados para o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e somente após poderiam responder às questões. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) CAAE:38038720.5.0000.0057 – Parecer 4.351.53.
Resultados
Um total de 83 universitários que responderam ao questionário, 85,5% afirmaram sofrer de enxaqueca. A média de idade foi de 25 anos (+/- 6,9) e 81,9% eram do sexo feminino. A maioria (>80%) afirmou ser de naturalidade baiana, sendo que 41 % se autodeclararam de cor preta e 31,3% parda. Dos estudantes que informaram a presença de enxaqueca, 54,2% informaram ter histórico familiar de enxaqueca, sendo que a mãe foi mais citada para 33,7% deles, seguidos por tios (18,1%), irmãos (13,3%), pais (10,8%) e avós (4,8%).
Conclusões
Em jovens universitários da Bahia com enxaqueca, o histórico familiar foi presente em mais de 50%, indicando que a enxaqueca tem um importante componente genético neste grupo. Além disso, esse levantamento mostra a necessidade de caracterizar melhor os fatores genéticos influenciadores na ocorrência de enxaqueca nesses estudantes a fim de possibilitar estratégias terapêuticas mais efetivas, uso adequado de medicamentos e prevenção da cronificação desse tipo de cefaleia.