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Perfil Clínico e Epidemiológico de Universitários com Migrânea Durante a Pandemia COVID19
Author(s) -
Alcylene Carla de Jesus dos Santos,
Acássia Benjamim Leal Pires,
Ana Patrícia Pascoal Queiroz de Araújo,
Luana de Oliveira Leite,
Maria da Glória Canto de Sousa
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2021.supplement.49
Subject(s) - humanities , covid-19 , medicine , art , infectious disease (medical specialty) , disease
Introdução Os serviços que atendem pacientes com cefaleia precisam se adaptar a este momento pandêmico, minimizando consultas presenciais, mas mantendo os cuidados em saúde, orientando os pacientes a aderirem ao tratamento sugerido, e evitando gatilhos desencadeadores da migrânea. Objetivo Descrever o perfil clínico e epidemiológico de universitários com migrânea durante a pandemia COVID19. Material e Métodos Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal entre acadêmicos de uma Universidade de Salvador, Bahia, no período de dezembro de 2020 a junho de 2021. Foram convocados por meio de aplicativo de mensagem instantânea WhatsApp® (WhatsApp Inc. Facebook Inc.) e direcionados via link para acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), preenchidos via aplicativo de gerenciamento de pesquisa - Google Forms (Google LLC®, Califórnia, Estados Unidos). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê̂ de Ética em Pesquisa 4.351.573. Resultados Dentre os 83 universitários entrevistados 85,5% apresentaram migrânea, 89,2% eram do sexo feminino, com média de idade de 25 anos (+/- 6,9), 81,9% solteiros e 41% de cor preta. Dentre os entrevistados, 13,3% apresentaram dificuldade em abrir a boca, 30,10% sentiam dor na região de têmporas ou próximo ao ouvido durante a mastigação, fonação ou deglutição; e 27,7% referiram ruídos ao mastigar falar ou bocejar, 55,4% cursaram com cervicalgia, 53% apresentaram rigidez no pescoço e 66,3% referiram dor irradiada para os braços. 15,5% apresentaram diagnóstico de COVID, 55,5% apresentaram cervicalgia. O consumo de medicamentos sintomáticos para migrânea passou de menos de uma vez ao mês (45,8%) para 1 a 4 vezes ao mês (60,2%). Conclusões O perfil clínico e epidemiológico de universitários com migrânea durante a pandemia COVID 19 foram mulheres jovens, solteiras, com sinais e sintomas de DTM e cervicalgia.

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