
Influência da infecção por Covid-19 na funcionalidade da cervical em indivíduos com cefaleia
Author(s) -
Lorena Amaral Moreira,
Ana Maria Moreno Marinho,
Aretha de Magalhães e Souza,
Camila Rodrigues de Almeida,
Juliana Barros Freire,
Ticiana Mesquita de Oliveira Fontenele,
Maíra de Oliveira Viana Rela
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2021.supplement.18
Subject(s) - covid-19 , humanities , medicine , art , disease , infectious disease (medical specialty)
IntroduçãoEm março de 2020, a Covid-19 foi caracterizada como uma pandemia. O SARS-COV-2 é altamente infeccioso, podendo gerar complicações e sequelas graves. Um de seus sintomas principais é a cefaleia, tendo como característica dor e limitações na mobilidade da cervical. ObjetivoAnalisar a influência da infecção por Covid-19 na funcionalidade da cervical em indivíduos com cefaleia. Material e Métodos Estudo transversal, quantitativo, realizado no setor de fisioterapia do Núcleo de Atenção Médica Integrada, da Universidade de Fortaleza, no período de maio a agosto de 2021, em indivíduos acima de 18 anos, ambos os gêneros, com diagnostico de cefaleia há pelo menos 6 meses e exclusos os fibromiálgicos, com distúrbios neurológicos e em uso de analgésico. O instrumento de coleta abordou: dados sociodemográficos, características da cefaleia, infecção por Covid-19 e o Neck Disability Index (NDI), específico para avaliar a capacidade funcional cervical. Aprovado com parecer nº 4.618.892. ResultadosParticiparam 37 indivíduos com idade média de 28,95 ± 12,18, com predomínio do sexo feminino (83,8%) e cefaleia de intensidade moderada, segundo a Escala Visual Analógica. Confirmaram a positividade da Covid-19, 13 indivíduos e destes 11 sentiram dor de cabeça durante a infecção. Segundo o NDI, 25 participantes apresentaram “incapacidade mínima”, destes 10 tiveram Covid-19, seguido por 6 indivíduos com “incapacidade moderada”. Ao relacionar a infecção por Covid-19 com a capacidade funcional da cervical, verificou-se que não houve associação significante. Porém, ao correlacionar a intensidade da cefaleia e a funcionalidade da cervical observou associação significante (p < 0,01). Os dados foram analisados pelo software estatístico SPSS.ConclusãoNão obteve relação concreta de que a infecção por Covid-19 prejudicou a funcionalidade da cervical, porém vemos a prevalência da cefaleia durante a infecção. Existe correlação da intensidade da cefaleia com a capacidade funcional da cervical.