
Correlação entre a dor da articulação temporomandibular e a covid-19
Author(s) -
Camilla de Aguiar,
Victor Leonardo de Melo,
Frederico Marcio de Melo Júnior,
Bruna Heloísa de Melo,
José Leonardo Souza,
Arnaldo Caldas Júnior,
Ricardo Eugenio de Melo
Publication year - 2020
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2020.supplement.78
Subject(s) - medicine , humanities , covid-19 , philosophy , disease , infectious disease (medical specialty)
IntroduçãoA Desordem Temporomandibular (DTM) pertence a um grupo heterogêneo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares envolvendo o complexo articular temporomandibular, a musculatura e os componentes adjacentes. Essas condições podem gerar sinais e sintomas e serem influenciadas por uma condição biopsicossocial alterada.Material e MétodosRevisão de literatura, utilizando a base de dados Embase, Scielo e pubmed, utilizando os descritores: Infecção por Coronavírus, Dor Facial, Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular. Utilizou-se restricão temporal de 2016 a 2020 com artigos na língua inglesa como critérios de inclusão e critérios de exclusão foram excluídos os trabalhos que não tinham correlação a temática estudada.ResultadosA pandemia de COVID-19 afetou o funcionamento dos serviços médicos e odontológicos de rotina, restringindo- se apenas ao atendimento de emergência, gerando potencial impacto direto no tratamento de doenças bucais, principalmente em pacientes com distúrbios psicossomáticos, como distúrbios da mucosa oral, disfunção temporomandibular e bruxismo que é diretamente influenciado pelo estado emocional desses pacientes. Os resultados mostram que a pandemia de COVID-19 e a necessidade de isolamento social, gera impacto psicológico que eleva o padrão de ansiedade e pode afetar diretamente pacientes com bruxismo e DTM.ConclusãoFatores psicológicos associados à pandemia podem levar a um maior risco de desenvolver, piorar e perpetuar o bruxismo, principalmente bruxismo de vigília e DTM, por isso os cirurgiões-dentistas devem estar atentos a ocorrência de sinais e sintomas para gerenciar os aspectos multifatoriais dessa condição.