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Desafios de um diagnóstico diferencial nos casos de cefaleia secundária as-sociados à DTM
Author(s) -
Ana Clara de Oliveira Melo,
Vitória Régia Paranhos,
Samuel Pereira,
Bruno Daniel Pereira,
Mariana Mota,
Ana Carolina Costa,
Waleska Carneiro
Publication year - 2020
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-7468
DOI - 10.48208/headachemed.2020.supplement.69
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
IntroduçãoA articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação móvel que, para funcionar adequadamente, necessita da harmonia do espaço articular com a oclusão dental e o equilíbrio neuromuscular. A disfunção temporo-mandibular (DTM) é definida como o grupo de alterações nas articulações, que ligam a mandíbula ao osso temporal, que causam dor local e nos músculos mastigatórios, podendo irradiar para outras regiões do crânio, sendo confundida muitas vezes com a cefaleia. A presente revisão tem como objetivo evidenciar as diferenças entre a cefaleia secundária causada pela DTM e a cefaleia primária, facilitando o diagnóstico diferencial.MetodologiaTrata-se de uma revisão da literatura, baseada em 11 artigos com base de busca na Scielo, Google Acadêmico e PubMed, entre os anos de 2008 a 2019.ResultadosA cefaleia primária trata-se da dor atribuída a nenhuma alteração, seja metabólica, estrutural ou outra. Assim, para diferenciar, devese levar em conta que a cefaleia associada à DTM é classificada como secundária, pois trata-se de um sintoma desse distúrbio. A disfunção da ATM relacionada aos tipos de cefaleia têm resultados conflitantes, já que pacientes que apresentam três ou mais sintomas dos critérios de disfunção do sistema oromandibular possuem cefaleia do tipo tensional. Logo, a atual classicação internacional de cefaléia foca na importância de fatores musculares e recomenda a observação dos músculos da região, principalmente nos que têmmaior sensibilidade a palpacao, pois a DTM manifesta-se pelo estimulo da dor provocado nos músculos masseter e tibial anterior. O diagnóstico requer uma avaliação adequada para instituir o tratamento, este, que se baseia na eliminaçã o de fatores predisponentes. Lembrando que os fatores etiopatogênicos resultam de uma articulaçã o predisposta a disfunção por traumas antigos, problemas hormonais, idade, próteses mal adaptadas, infecções e problemas articulares.ConclusãoA alteração da ATM pode resultar em algumas complicações na região da cabeça e ser etiologia demonstrável para a cefaleia secundária, já que funciona como gatilho para gerar dor local e facial, já que o indivíduo faz uso contínuo dessa articulação e dos músculos miofasciais. Assim, o diagnóstico pode ser realizado de forma mais eficiente quando o paciente é avaliado de forma ampla e direcionada na descrição e caracterização do seu tipo de cefaleia, para buscar uma causa base que explique a sua dor de cabeça.

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