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Migrânea e anticoncepcionais: riscos e autoconhecimento
Author(s) -
Arthur Vilela,
Alexandre da Matta Machado Fernandes,
Gabriel do Nascimento Pacheco,
Giovany da Costa Sant-Ana,
Lucas Godoy de Sousa,
Lucca Faria,
Mauro Eduardo Jurno
Publication year - 2020
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2020.supplement.62
Subject(s) - medicine , humanities , gynecology , physics , philosophy
IntroduçãoOs anticoncepcionais hormonais (ACH) são o método de maior prevalência entre as medidas medicamentosas, pois constituem o mais eficaz e reversível recurso de contracepção. Ademais, tais medicamentos também estão associados a uma maior prevalência de migrânea em suas usuárias, combinação essa comprovadamente apontada como fator de risco para desenvolvimento de doenças cerebrovasculares (DCV).Material e MétodosA presente pesquisa compreendeu um estudo transversal observacional. A amostra foi composta por 1000 mulheres, de 18 a 44 anos de idade que são usuárias do sistema público de saúde na cidade de Barbacena - MG. Foi aplicado a elas o ID-Migraine, formulário que contempla realizar o diagnóstico de migrânea, além de perguntas relacionadas ao objetivo do trabalho.ResultadosObservou-se que das 1000 entrevistadas, 613 (61,3%) (IC 95% 58,0% - 64,0%) foram diagnosticadas como migranosas. Dessas, 305(49,7%) (IC 95% 45,7% - 53,7%) faziam uso de ACH. Das 305, 264 (86,5%) (IC 95% 88,2% - 90,3%) eram usuárias de ACH por prescrição médica, das quais 150 (57%) (IC 95% 50,8% - 62,8%) tinham conhecimento prévio do risco de desenvolver DCV com uso de ACH, e apenas 87 (32,9%) (IC 95% 27,2% - 38,6%) conheciam sobre a relação do uso de ACH associado à migrânea e o risco de desenvolvimento/agravo de DCV.ConclusãoObservou-se que mesmo sob prescrição médica, grande parte da população estudada migranosa e usuária de ACH não tinha conhecimento sobre os riscos de seu uso, e que uma parcela ainda maior desconhecia os riscos de desenvolvimento/agravo de DCV com o uso de ACH e presença concomitante de migrânea. Evidenciando-se assim a necessidade de melhoria na atenção primária da mulher.

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