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Comprometimento auditivo na migrânea vestibular
Author(s) -
Thaísy Andressa Bastos Primo De Sousa Santos,
Fernanda Thaysa dos Santos,
Letícia Boari
Publication year - 2020
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2020.supplement.55
Subject(s) - medicine , audiology , vestibular system , gynecology
IntroduçãoA migrânea vestibular (MV) é um dos distúrbios vestibulares mais comuns que afetam até 1% da população e 11% dos pacientes com tontura em clínicas especializadas. Dos pacientes com MV, 61% apresentam perda auditiva subjetiva, pressão auditiva e zumbido durante episódios de tontura e dores de cabeça.Material e MétodosProjeto aprovado pelo comitê de ética e pesquisa parecer 2.709.353. Estudo prospectivo e transversal com avaliação de pacientes do ambulatório de Otoneurologia do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Estadual- FMO. Pacientes entre 18 e 59 anos com diagnóstico de MV definida segundo os critérios da Bárany Society. Todos os pacientes foram submetidos a um questionário, exame otorrinolaringológico, audiometria vocal e tonal e imitanciometria.ResultadosAmostra foi composta por 50 pacientes, sendo toda do gênero feminino, com idades variando entre 20 e 58 anos — média de 48,1 anos. Foi realizada análise estatística com teste de Mann-Whitney e X2. A presença de queixa auditiva esteve presente em 76% dos pacientes, sendo o zumbido a queixa mais prevalente, 52% dos indivíduos apresentaram mais que uma queixa auditiva. A perda auditiva esteve presente em 44% dos indivíduos, sendo a maioria de caráter progressivo mostrando-se estatisticamente significante, visto que dos 33 indivíduos sem queixas, apenas oito se enquadrava no grupo acima de 5 anos. Quanto aos exames audiométricos, 58% estavam dentro dos padrões da normalidade.ConclusãoA migrânea vestibular é uma entidade clinica altamente prevalente, que cursa com comprometimento auditivo em números expressivos, bem como a doença de Meniere, havendo grandes sobreposições nos sintomas cocleovestibulares, o que pode levar a atraso no diagnóstico clínico e tratamento adequado. Avaliar adequadamente os critérios diagnósticos, bem como estudos futuros sobre um padrão de comprometimento auditivo na MV será de grande valia nessa patologia.

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