
Headache associated with compression of the third cranial nerve by an aneurysm of the posterior communicating artery
Author(s) -
Marcelo Moraes Valênça,
Joacil Carlos da Silva,
Marcos Pinotti Barbosa,
Martina Valença,
Laryssa Azevedo Almeida,
Maria Carolina M. de Oliveira,
Cássia L. S. França,
Raíza R. B. Oliveira,
Míriam Carvalho Soares,
Eduardo da Costa Nunes,
Ricardo A. Costa,
Helysândia S. S. Farias,
Isabela S. Saraiva,
Arthur Cesário de Holanda,
Valter Romão de Souza,
Mário Luciano de Mélo Silva Júnior,
Maria Carolina Cavalcanti Lima,
Marília Apolinário Batista,
Paloma P. Travassos,
Ulyscélio S. M. Ferreira,
Maria de Fátima Vasco Aragão,
Luciana Patrízia Alves Andrade Valença
Publication year - 2014
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2763-6178
DOI - 10.48208/headachemed.2014.4
Subject(s) - medicine , aneurysm , surgery , diplopia , ptosis , oculomotor nerve , internal carotid artery , oculomotor nerve palsy , fusiform aneurysm , cerebral angiography , angiography , radiology , palsy , alternative medicine , pathology
Dor unilateral contínua na área orbital pode ser um sinal de uma lesão estrutural intracraniana. Relatamos o caso de uma mulher de 64 anos de idade, com dor de cabeça contínua, de intensidade moderada na região do olho esquerdo. Havia uma completa paralisia do nervo oculomotor esquerdo. A paciente foi internada com dor de cabeça, vômitos, ptose palpebral, estrabismo divergente do olho esquerdo, diplopia ao olhar para a esquerda, para cima e para baixo e midríase paralítica do lado esquerdo. A angiografia revelou um aneurisma sacular na artéria carótida interna com origem na saída da artéria comunicante posterior esquerda. A microcirurgia foi realizada e o aneurisma foi ocluído com um clipe. Em quatro meses do acompanhamento a paciente está assintomática, com uma recuperação completa do déficit do terceiro nervo craniano. Ainda há muita controvérsia sobre como devemos tratar um aneurisma cerebral, se por abordagem microcirúrgica ou por via endovascular. Neste artigo apresentamos o caso de uma paciente com uma boa recuperação da paralisia do nervo oculomotor, após a oclusão microcirurgia de um aneurisma da comunicante posterior. Em conclusão, todos os pacientes com dor contínua na região da órbita têm de ser avaliados por angiografia, a fim de se excluir ou confirmar a presença de um aneurisma cerebral como causa da dor.