
Cortes histológicos dos órgãos vegetativos do girassol (Helianthus annuus L.): uma contribuição para o ensino da botânica
Author(s) -
Maria Isabel Gomes dos Santos,
Thaynnara Paula dos Santos Lira,
Luiz Eduardo Bezerra da Silva,
Rafael Lima Vieira dos Santos,
Israel Paulo da Silva,
Dácio Rocha Brito
Publication year - 2021
Publication title -
revista ambientale
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-454X
pISSN - 1984-9915
DOI - 10.48180/ambientale.v13i1.273
Subject(s) - helianthus annuus , humanities , sunflower , physics , biology , art , botany , horticulture
A anatomia vegetal estuda as células e os tecidos vegetais, assim como a estrutura interna dos organismos vegetais. Buscando contribuir com o ensino, estudou-se as estruturas anatômicas do girassol (Helianthus annuus L.), utilizando técnicas simples e de fácil replicação. Para tando, fez-se cortes histológicos empregando a metodologia do Manual Prático de Morfologia e Anatomia Vegetal de Cortez, Silva e Chaves (2016, p. 29), testando diferentes cortes histológicos a mão livre na raiz, caule, pecíolo, folha e inflorescência do girassol. Os cortes foram feitos e preparados no laboratório multidisciplinar do campus I da Uneal, utilizou-se microscópio óptico com lentes de aumento de 10x e 20x vezes para as observações. Para a identificação das estruturas, utilizou-se os livros: Anatomia e Morfologia Vegetal (FERRI, 1981); Sistemática Vegetal (THAMES, 1977); e, Biologia Vegetal (RAVEN, 2014), além de artigos científicos do Google acadêmico para comparação de literaturas. Verificou-se que a técnica de preparo dos cortes é eficaz para a visualização das estruturas anatômicas internas do girassol (Helianthus annuus L.) ao microscópio óptico. Foi possível observar células e tecidos importantes que são estudados nas aulas de botânica, sendo os cortes transversais os melhores para visualização e identificação dos tecidos. Concluiu-se que as técnicas utilizadas são simples, de fácil execução e podem contribuir para produção de materiais, tanto no ensino básico como no superior e para estudos mais abrangentes. Como a prática desenvolvida neste trabalho é de fácil replicação e o método de estudo também é agradável, outras plantas podem ser utilizadas de acordo com as técnicas empregadas.