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A DESIGUALDADE SALARIAL NO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO
Author(s) -
Renata da Costa Pereira,
Jaqueline Severino da Costa,
Pedro Rodrigues de Oliveira,
Juliana Maria de Aquino
Publication year - 2021
Publication title -
organizações rurais and agroindustriais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-6890
pISSN - 1517-3879
DOI - 10.48142/2320211633
Subject(s) - political science , economics
O setor florestal brasileiro gerou, em 2018, cerca de 3,8 milhões de empregos diretos e indiretos. Dada a importância do setor para a economia brasileira, objetivou-se analisar a existência de discriminação salarial por gênero e raça/cor no setor no mercado de trabalho, aplicando a metodologia de decomposição de Oaxaca-Blinder. Para a construção das variáveis, utilizaram-se dados secundários extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, do ano de 2015, e utilizou-se o programa de estatística Stata 14 para fazer as análises. Foram analisados os ramos agrícola e industrial, a fim de observar em qual deles existe maior discriminação salarial entre homens e mulheres, e entre brancos e não brancos. Observou-se que existem evidências de uma possível discriminação de gênero e de cor/raça no setor florestal brasileiro como um todo. No entanto, há evidências de que a diferença no retorno das características produtivas seja bem mais significativa na análise por gênero, principalmente no ramo industrial (169,6%). Na análise por raça/cor, o efeito característica se sobrepôs ao efeito preço na explicação do diferencial total de rendimentos.

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