
Zwölf Sätze über den Skeptizismus in Heideggers, I. M. Fehér
Author(s) -
Leila R. Klaus,
Eduardo Henrique Silveira Kisse
Publication year - 2020
Publication title -
aoristo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2526-592X
DOI - 10.48075/aoristo.v3i1.24885
Subject(s) - philosophy , humanities
No § 44 de Ser e Tempo de Heidegger, achamos algumas concisas observações sobre ceticismo. O trecho, que inclui 12 sentenças, mais algumas formulações e linhas de pensamento pouco claras e obscuras; a 11ª frase experimentou, para além disso, na 7ª edição, uma modificação (no lugar de “nunca” se colocou “alguma vez”), por meio disso, o sentido do texto parece ter se tornado ainda mais confuso. O presente artigo se propõe submeter a dita passagem, partindo da modificada 11ª frase de uma cuidadosa interpretação, na qual a modificação do texto está no centro da discussão e se faz referência às outras frases para seu esclarecimento. – A interpretação resulta em que, na passagem do texto, formas igualmente significantes se aproximam de acordo com, se à linha de pensamento se adiciona “nunca” ou “alguma vez”. A ambas as variantes é comum que elas expressem uma insatisfação fundamental em relação ao ceticismo epistemológico; contra isso, existe uma diferença em relação ao fato de que, enquanto a variante de “nunca” tende a contrapor uma espécie de ceticismo existencial ao ceticismo tradicional, a variante de “alguma vez”, de modo oposto, move o sentido da frase modificada (e, com isso, também o sentido de toda passagem do texto) na direção de uma dissolução por excelência do ceticismo.