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Cultural relativity, ethical relativism and the immutability of the human nature: Some considerations on philosophical anthropology
Author(s) -
Karl Acham
Publication year - 2020
Publication title -
aoristo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2526-592X
DOI - 10.48075/aoristo.v3i1.24877
Subject(s) - philosophy , humanities , epistemology
Alfred Stein, em memória de quem esse artigo é dedicado, mantinha, enquanto filósofo da história, a crença em valores absolutos como obsoletos bem como, enquanto filósofo da ética, o convencimento sobre a aleatoriedade relativista-cultural na valoração moral da ação humana. De uma tal valoração aparece indicado reconstruir a ação adequadamente, ou seja, compreendê-la intencionalmente e explicá-la por meio da causalidade. No decorrer desse compreender e desse explicar, se deve fazer uma referência a isso que Stern com, entre outros, Blaise Pascal, chama de “a condição humana” (la condition humaine): o fato de que o humano é um ser consciente de si mesmo, de que ele é determinado por uma vontade de autopreservação, de que ele ama e odeia, de que ele sofre, busca escapar do sofrimento, de que ele sabe de sua mortalidade e, por fim, morre. De maneira semelhante à anthropéia physis de Thukydides, essas condições variantes resultam decorrer de ação bem diferentes e padrões de comportamento, de acordo com as especificidades da situação histórica – parecido com como um balão sobe, sob o efeito da mesma lei da gravidade, uma pedra, entretanto, cai ao chão. Seguindo essa construção compreensivo-explicativa da ação, vêm a sua valoração moral. Esta é, com Stein, guiada pelo princípio da liberdade como de um ser-livre de pressão e pelo princípio da maior minimização possível do sofrimento humano.

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