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Apresentação ao dossiê
Author(s) -
Marina França,
Rogério B. W. Pires
Publication year - 2020
Publication title -
aceno
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-5587
DOI - 10.48074/aceno.v7i13.10858
Subject(s) - philosophy , humanities
Para pessoas formadas dentro de uma tradição disciplinar local que privilegia - por variados motivos - pesquisas realizadas dentro das fronteiras nacionais, o desejo e a oportunidade de realizar trabalho de campo em outro país apresentam alguns desafios.[1] Para começar, surgem questões sobre como começar a mergulhar na bibliografia regional, e com quem dialogar, dada a escassez de especialistas em nossas universidades. Pesquisar um outro país, para parte de nós, ainda é um pouco como aventurar-se num terreno misterioso, no qual não sabemos se seremos bem-vindas[2]. Parece um pouco (re)inventar o fazer antropológico. Isso torna particularmente agudas as lacunas textuais acerca de questões práticas do nosso métier. No que segue, começamos argumentando pela necessidade - para a qual já se chama atenção há pelo menos 45 anos, como veremos - de suprir tais lacunas. Depois, realizamos um breve sobrevoo sobre as peculiaridades de pesquisar em um país estrangeiro, tendo formação no Brasil. Finalmente, apresentamos os textos que compõem o atual dossiê, para então explorar como eles nos fornecem alguns indícios de respostas para inquietações que expusemos anteriormente.[1] Agradecemos ao comitê editorial da Aceno e especialmente ao editor Marcos Aurélio da Silva pela oportunidade e pelo apoio; a Raquel Freire de Andrade pela revisão do português; e a todas as autoras e autor pelo prazer da leitura dos textos, pelo trabalho em conjunto e pela leitura e sugestões referentes a esta introdução.[2] Evitando adotar o masculino como genérico, mas também construções que marcam simultaneamente o gênero masculino e feminino e, no entanto, prejudicam a leitura de deficientes visuais, utilizamos o feminino como forma não-marcada no conjunto do texto - até porque 50% das editoras e quase todas as autoras deste dossiê são mulheres.

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