
GESTÃO DA VISITAÇÃO TURÍSTICA NO PARQUE NACIONAL SÃO JOAQUIM/SC
Author(s) -
Gabriely Silva Martins,
Amanda Augusta da Costa,
Ana Patricia Martinez Lara,
Mariana da Silva Gois,
Fernando Protti Bueno
Publication year - 2020
Publication title -
anais uso público em unidades de conservação/anais ... encontro fluminense uso público em unidades de conservação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-2148
pISSN - 2317-8752
DOI - 10.47977/2318-2148.2020.v8n13p75
Subject(s) - humanities , physics , art
Este artigo tem por objetivo analisar a gestão do uso público, prioritariamente quanto à visitação turística do Parque Nacional de São Joaquim (PNSJ), a fim de compreender como a atividade turística tem sido pensada e desenvolvida na unidade de conservação (UC). Localizado no Estado de Santa Catarina, exerce a proteção de remanescentes florestais do bioma Mata Atlântica, possuindo como particularidade a precipitação de neve nos meses mais frios, principalmente em julho. Em 2017, cerca de 25 mil pessoas visitaram o Parque em julho de um total de 119.631. O plano de manejo de 2018 foi objeto de análise, especificamente no aspecto ‘turismo e lazer’. Este aspecto foi caracterizado como um dos ‘recursos e valores fundamentais’, nas dimensões ‘condições atuais’, ‘tendências’ e ‘ameaças diagnosticadas’, bem como nos itens de ‘necessidades de dados’, ‘necessidade de planejamento’ e ‘oportunidades de ações de manejo’. Os resultados evidenciaram que a condição atual de visitação é caracterizada pela falta de controle, ordenamento e monitoramento, identificando-se impactos causados em todos os atrativos do Parque, prioritariamente concentrados no Morro da Igreja. Mediante os objetivos e estratégias identificadas, tais como o aumento de visitantes e a infraestrutura de atendimento, a tendência é que piore a atual condição de visitação. Nesse sentido, a gestão da visitação é realizada de acordo com as possibilidades do Parque, que visa a elaboração de um plano de uso público ou de um plano específico de visitação, além da busca por normatizar a visitação ao principal atrativo, o Morro da Igreja.