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OS SERVIÇOS ECOSSISTEMICOS E A GESTÃO DO USO PÚBLICO NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA ILHA DE SANTA CATARINA, SC.
Author(s) -
Washington Ferreira
Publication year - 2015
Publication title -
anais uso público em unidades de conservação/anais ... encontro fluminense uso público em unidades de conservação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-2148
pISSN - 2317-8752
DOI - 10.47977/2318-2148.2015.v3n7p93
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
Descrevem-se o processo de pesquisa e os resultados preliminares da aplicação da análise dos serviços ecossistêmicos na gestão do uso público das Unidades de Conservação (UCs) na Ilha de Santa Catarina. Estas UCs apresentam diferentes atrativos e possibilidades de acesso e uso público para a sociedade, os quais são parte do objeto de sua gestão socioambiental. Foi desenvolvida a modelagem conceitual dos principais ecossistemas locais, evidenciando-se a estrutura e os fluxos preponderantes dentre os mesmos. Logo após, foram integrados os serviços ecossistêmicos (suporte, provisão, regulação, cultural) proporcionados pelas diferentes unidades ambientais, bem como aspectos da gestão do uso público nestas UCs (forças motrizes, atividades impactantes). Após esta sistematização, constatou-se a similaridade e recorrência de problemas nos diferentes ambientes, suas causas geradoras (infraestrutura urbana e construção civil) e principais atores sociais envolvidos (setor imobiliário e turístico), assim como a influencia de determinadas atividades e atores sobre alguns dos ecossistemas locais mais afetados (praias arenosas e manguezais). Tais resultados indicam a necessidade de efetiva complementação das estratégias de ação das distintas agencias governamentais envolvidas na gestão ambiental das UCs na Ilha de Santa Catarina, através de um processo integrado para o mosaico de UCs da ilha. Neste processo de manejo integrado, faz-se necessário a incorporação de uma nova visão estratégica sobre o papel do uso público destas UCs, na qual as comunidades do entorno e a sociedade envolvente possam efetivamente se sentir incluídas e parceiras, em substituição ao modelo predominante de gestão, centralizado e excludente, que não atende plenamente aos objetivos propostos e contribui para a manutenção e acirramento de conflitos socioambientais. Esta reintegração conceitual, com base na ecologia da paisagem (como construção da cultura sobre a base natural), permite-nos uma maior aproximação entre os objetivos da conservação ambiental e as necessidades das atividades circundantes, especialmente quando consideramos a dinâmica dos processos socioambientais, extremamente diversos e catalisados por forçantes externas em rápida e contínua transformação.

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