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AS REGRAS DE QUARTO E VINTENA E DA CONTA DE FLANDRES NO COMÉRCIO PORTUGUÊS DAS ESPECIARIAS (SÉCULO XVI)
Author(s) -
Teresa Costa Clain
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de história da matemática/revista brasileira de história da matemática
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2675-7079
pISSN - 1519-955X
DOI - 10.47976/rbhm2017v17n3483-97
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Os primeiros livros portugueses de aritmética prática apareceram no século XVI, em plena época de expansão marítima. Referimo-nos ao Tratado da Praticad’Arismetica(1519)de Gaspar Nicolas, à Pratica d’Arismeticade Ruy Mendes (1540) e ao Tratado da Arte de Arismeticade Bento Fernandes (1555). De acordo com o modelo tradicional, os tratados da aritmética portuguesa quinhentista exibem um conjunto de regras que visavam a prática comercial. Entre as regras consideradas clássicas, temos as baratas, as companhias e as ligas. A modelização aritmética presente nas obras portuguesas estende-se a outras regras. Referimo-nos à regra de quarto e vintena e à regra da conta de Flandres, ambas associadas a duas peças fundamentais do comércio português das especiarias –a Casa da Índia e a Feitoria da Flandres.No contexto da Matemática para o comércio designaremos a regra de quarto e vintena e a regra da conta de Flandres por “regras específicas”do comércio português, dado que não se conhecem outros tratados da mesma época que as contenham. Neste trabalho vamos descrever as duas regras e os problemas associados. Os enunciados propostos pelos autores levam-nos a crer numa aprendizagem por imitação dos problemas resolvidos e numa difusão da Matemática ligada a atividades profissionais.

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