
Segregação horizontal e vertical e as profissões marcadamente segmentadas por gênero: jovens mulheres e a difícil tarefa da escolha da profissão
Author(s) -
Glória Gomides,
Raquel Quirino,
Raquel Chagas
Publication year - 2020
Publication title -
anais viii simpósio internacional trabalho, relações de trabalho, educação e identidade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.47930/1980-685x.2020.2809
Subject(s) - humanities , art
No decorrer da história, a valorização do trabalho dos homens em relação ao das mulheres sempre foi diferente e superior, quer seja na vida pública quer seja na vida privada. Assim, no dia-a-dia, muitas mulheres enfrentam desafios para se manter no mercado de trabalho e precisam fazer escolhas diferentes daquele caminho escolhido e que julgam mais adequado por elas ou se mantêm em posições mais subordinadas. Além disso, muitas jovens têm suas escolhas profissionais influenciadas pelas relações sociais. Desse modo, observa-se uma segmentação horizontal na qual poucas profissões absorvem a maioria da mão-de-obra feminina e uma segmentação horizontal em que o percentual de mulheres que atuam em altos cargos é menor. Nesse contexto, em decorrência das formas de segregação e como reflexo das segmentações, muitas profissões ou ocupações têm se tornado feminilizadas, considerando o aumento expressivo da mão-de-obra feminina. Este artigo objetiva-se trazer ao debate as discussões sobre feminilização e feminização das profissões, bem como apresentar os conceitos de Segregação Horizontal, Segregação Vertical (OLINTO, 2011) e de Labirinto de Cristal (LIMA, 2013) na perspectiva de jovens mulheres que têm suas escolhas influenciadas pela naturalização dos papeis e pela divisão sexual do trabalho. Para tanto, procede-se a aproximações teórico-conceituais e estudos bibliográficos de autoras que corroboram com as temáticas apresentadas.