
NA FALTA DA CLONIDINA POSSO USAR METILDOPA?
Author(s) -
Dilma do Socorro Moraes de Souza,
Claudine Maria Alves Feio,
Adriana De Jesus De Jesus Benevides de Almeida,
Aline Carolina Castro Mota,
Joel Campos De Moraes,
João Victor Moura Alves
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de hipertensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1519-7522
DOI - 10.47870/1519-7522/2020270398-102
Subject(s) - medicine , gynecology
A hipertensão arterial resistente (HAR) é uma condição clínica na qual a pressão arterial persiste elevada, acima das metas estabelecidas de controle apesar do uso de três fármacos incluindo um diurético, todos em doses máximas otimizadas ou necessidade de se adicionar quatro ou mais medicamentos para atingir o controle adequado. A terapia com diuréticos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou bloqueadores receptor da angiotensina II (BRA) e bloqueadores de canais de cálcio (BCC) para o controle adequado da pressão arterial já está bem estabelecida pelas diretrizes. A espironolactona firmou-se como quarto fármaco adicional a esse esquema terapêutico, após o estudo Pathway-2. A clonidina passou ser a sexta ou sétima opção, para adição a esta sequência de terapia ficando atrás dos betabloqueadores ou vasodilatadores, dependendo da situação clínica. O estudo brasileiro ReHot, avaliando pacientes com HAR não demonstrou superioridade expressiva deste fármaco em relação a espironolactona, devido aos efeitos adversos, porém não devendo ser substituída pela metildopa pela falta de evidências cientificas em relação a segurança e eficácia do fármaco como terapia adicional para HAR.