z-logo
open-access-imgOpen Access
ESPIRONOLACTONA OU CLONIDINA COMO QUARTO FÁRMACO NA HIPERTENSÃO RESISTENTE?
Author(s) -
Daniel Mello,
Julia S. Gomes,
Audes D. M. Feitosa,
José R. MatosSouza,
Wilson Nadruz
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de hipertensão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1519-7522
DOI - 10.47870/1519-7522/2020270130-3
Subject(s) - physics , medicine , humanities , philosophy
A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida como a ausência de controle pressórico nas medidas de pressão arterial (PA) de consultório a despeito do uso de três ou mais anti-hipertensivos em doses adequadas, incluindo-se preferencialmente um diurético, ou o controle pressórico atingido às custas do uso de quatro ou mais medicamentos. O uso de espironolactona, um antagonista dos receptores de aldosterona, como quarto fármaco no tratamento da HAR é indicado pelas principais diretrizes sobre o assunto, e tem a sua eficácia comprovada em ensaios clínicos e meta análises. Um estudo comparou o uso de clonidina, um agonista adrenérgico alfa-2, como quarto fármaco para tratamento da HAR em comparação com a espironolactona. Embora o desfecho primário (taxa de controle da PA no consultório ou na medida ambulatorial da PA) tenha sido similar com as duas medicações, a espironolactona mostrou maior redução na PA de 24h quando comparada à clonidina. Neste contexto, a clonidina pode ser uma alternativa à espironolactona, particularmente em grupos específicos de pacientes que tenham contraindicação ao uso de espironolactona, como os que apresentam hipercalemia ou doença renal crônica pré dialítica.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here