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GEOINDICADORES COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS ANTROPOGEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO RIO TRACAJÁ, AMAZÔNIA, BRASIL
Author(s) -
Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro,
Nilson Reinaldo Fernandes dos Santos,
Eduarda Simões da Silva,
André Lucas de Brito Rodrigues,
Elvino Ferreira,
Renato Francisco da Silva Souza,
João Ânderson Fulan,
Antônio Augusto Marques Rodrigues,
Izaías Médice Fernandes,
Jhony Vendruscolo
Publication year - 2022
Publication title -
recima21
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-6218
DOI - 10.47820/recima21.v3i3.1194
Subject(s) - humanities , geography , art
É necessário conhecer as características da paisagem para se identificar as potencialidades e vulnerabilidade do ecossistema, e com base nessas informações, fazer o planejamento e a gestão ambiental, a fim de conservar os recursos naturais e favorecer o desenvolvimento sustentável. Assim, objetivou-se com este trabalho analisar as características hidrogeomorfométricas e alterações antropogênicas na cobertura do solo da microbacia e zona ripária do rio Tracajá. Os dados foram obtidos por meio de sensoriamento remoto e equações. A microbacia tem área de 34,45 km2, perímetro de 37,29 km, forma alongada, altitudes de 207 a 496 m, predominância de relevo suave ondulado, 89,43% da área com baixa influência na propagação de incêndios e apta a extremamente apta à mecanização agrícola, padrão de drenagem dendrítico de 4ª ordem, improvável probabilidade do rio secar durante a estiagem, média densidade de drenagem e de nascentes, coeficiente de manutenção de 524,8 m2 m-1, canal principal divagante e tempo de concentração de 3,08 h. No período de 37 anos (1984-2021), as áreas de floresta nativa foram reduzidas de 66,21% para 23,34% na microbacia e de 75,94% para 54,25% na zona ripária. No mesmo período constatou-se o crescimento das áreas de agropecuária, chegando a ocupar 73,47% da microbacia e 42,92% da zona ripária no ano de 2021. O avanço da agropecuária sobre a zona ripária confirma a necessidade de recomposição da vegetação nativa, para conservar a qualidade dos recursos hídricos e favorecer o desenvolvimento sustentável da região.

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