
OCORRÊNCIA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NA COVID-19: REVISÃO INTEGRATIVA
Author(s) -
Gabriel Henrique Ferracioli Alvarenga,
Amanda Dalcin Dognani,
Ana Flávia Fonseca de Oliveira,
Ênio Ázara Oliveira,
Geovani Santos da Silva,
Helder Teixeira Grossi Filho,
Igor Oliveira Bueno,
Luiz Gabriel Gonçalves Cherain,
Carollayne Mendonça Rocha
Publication year - 2022
Publication title -
recima21
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-6218
DOI - 10.47820/recima21.v3i2.1110
Subject(s) - covid-19 , medicine , humanities , philosophy , disease , infectious disease (medical specialty)
Introdução: No fim de 2019, vários casos da doença por Coronavírus 2019 (COVID-19) foram diagnosticados em Wuhan, na China, e depois também diagnosticados em outras regiões do mundo, criando uma pandemia global. O acidente vascular encefálico (AVE) é uma síndrome heterogênea que compreende vários mecanismos fisiopatológicos, muitos dos quais parecem ser influenciados pela infecção por SARS‐CoV‐2. Este artigo de revisão foi desenvolvido para resumir as informações sobre a relação entre o AVE e a infecção por SARS-CoV-2. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. a coleta de dados ocorreu nos meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022 nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e LILACS. Para a busca dos artigos utilizaram-se os descritores “COVID-19”; “acidente vascular encefálico” e “isquemia cerebral”, combinados entre si por operadores booleanos. Resultados e discussão: Pacientes com COVID-19 que apresentaram AVE tiveram quadros mais graves, internações mais longas, mortalidade mais alta, porém possuíam comorbidades semelhantes aos pacientes que apresentaram AVE sem a presença de infecção viral por SARS-COV-2. Considerações finais: Com esse estudo, é possível concluir que são necessários mais artigos que busquem com fidelidade a relação entre COVID-19 e AVE. Até o momento, os estudos demonstram maior número de AVE relacionado a casos graves de COVID-19, com maior mortalidade e internações mais longas. Fatores de confusão precisam ser considerados, como idade e comorbidades mais prevalentes nas populações estudadas.