SOLOS COLAPSÍVEIS - RISCOS E SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

Alguns solos podem apresentar variação de volume quando da mudança de umidade, podendo resultar em danos como trincas, fissuras e rupturas nas estruturas da edificação. O objetivo deste estudo foi apresentar os principais riscos em construir fundações em solos colapsíveis e relacionar possíveis soluções tecnológicas. A metodologia do estudo é de revisão bibliográfica, com análise de documentos recuperados em fevereiro de 2021, nas bases de dados Scielo, Scopus e Google acadêmico, e tem como natureza a pesquisa qualitativa. Os resultados comprovam sobre a necessidade de análise do solo antes do início da construção, como forma de buscar soluções que minimizem os danos futuros. Quanto as técnicas para essa correção, a literatura tem apresentado o uso de estacas; o uso de mistura de pó de ferro; a compactação utilizando sonda vibratória, levando a compressão do solo; uso de misturas de polietilenoglicol (PEG) / nanolima; uso de misturas de nanomateriais (nano-sílica, nano-argila e nano-carbonato de cálcio) ; adição de escória granulada e pozolana natural; execução de colunas de solo laterítico compactado, inseridas na camada colapsível; uso de soluções aquosas aglomerantes; e sugestão de medidas estruturais para evitar a ocorrência ou reduzir a magnitude dos processos geológicos, e não estruturais  de caráter extensivo, contemplando grandes áreas. Concluímos que a literatura tem apresentado soluções que viabilizam a utilização deste tipo de solo, podendo com a pré análise do solo, garantir a minimização de riscos estruturais às edificações.