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CRENÇAS EM VACINAS: A LUTA DA CIÊNCIA CONTRA AS RESISTÊNCIAS
Author(s) -
Vanessa Alves da Conceição Marques David
Publication year - 2021
Publication title -
recima21
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2675-6218
DOI - 10.47820/recima21.v2i11.1003
Subject(s) - humanities , philosophy
Estima-se que data do século XVIII o surgimento das vacinas, e a sua importância está na transformação que possibilitou para a medicina e o mundo. Antes delas, o número de mortes em decorrência de doenças era significativamente maior. As vacinas, são um importante meio de contenção de doenças. Contudo, doenças infecciosas continuam a afetar a humanidade. O contágio social pode ser comparado ao biológico, criando obstáculos científicos sem precedentes e com impactos relevantes para a saúde pública. O movimento de recusa às vacinas é relatado de tempos em tempos ao longo da história. Vários foram os movimentos antivacinação, tais como os da Revolta da Vacina, ocorrido em 1904. Crenças irreais ou distorcidas podem levar a comportamentos de risco à saúde e propagação de ideias sem fundamentos científicos. O modelo de crenças em saúde terá vínculos às atitudes de pessoas com relação à saúde e à motivação para a procura de cuidados médicos em caso de doenças. Quando pessoas públicas conectadas às redes de contatos sociais, como as autoridades públicas ou celebridades, sugerem que a vacinação traz algum tipo de risco, a repercussão de tais afirmações podem ser acentuada, favorecendo situações de queda de cobertura vacinal e aumentando o número de pessoas que podem estar vulneráveis à infecção. Nesta direção, o contágio social tem influência direta no contágio biológico.

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