
Geometrical premises in Aristotle’s Incessu Animalium and kind-crossing
Author(s) -
Lucas Angioni
Publication year - 2018
Publication title -
anais de filosofia clássica/anais de filosofia clássica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-5323
pISSN - 1981-7606
DOI - 10.47661/afcl.v12i24.26081
Subject(s) - humanities , philosophy
Em certa passagem do Incessu Animalium, Aristóteles recorre a algumas afirmações geométricas para explicar por que a progressão animal necessariamente envolve a flexão (dos membros), e esse apelo a afirmações geométricas pode ser considerado uma violação da recomendação de evitar “kind-crossing” (tal como exposto nos Segundos Analíticos). No entanto, uma noção pouco clara de “kind-crossing” tem sido assumida no debate. Argumentarei que “kind-crossing” nos Segundos Analíticosnão significa qualquer emprego de premissas de uma disciplina diferente daquela à qual o explanandumpertence. “Kind-crossing” se refere a um tipo específico de emprego de premissas provenientes de uma disciplina diferente, a saber, o caso em que premissas de uma disciplina X são tomadas como o fator explicativo mais importante que fornece a explicação mais apropriada de um explanandumna disciplina Y. Se isso é assim, o emprego de premissas geométricas no Incessu Animaliumnão é um exemplo da “transposição” proibida, mas algo que está de acordo com a teoria da Segundos Analíticos.
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