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CONCILIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COM A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
Author(s) -
Heitor de Montmorency Bizzaro Pestana
Publication year - 1969
Publication title -
revista da escola superior de guerra
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2675-2174
pISSN - 0102-1788
DOI - 10.47240/revistadaesg.v0i22.799
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
O desenvolvimento e a conservação do meio ambiente tem sido motivo de polêmica entre as Nações do Primeiro Mundo e as do Terceiro. As primeiras, na manutenção de seu atual status quo, e as outras envidando esforços para atingirem àquele nível de desenvolvimento sócio-econômico. Há, portanto, muito interesse em jogo dentro deste cenário, tanto a nível interno quanto externo, cujos atores ora defendem o patrimônio natural com seriedade ora visualizam apenas o ganho do capital, através da exploração indiscriminada e desordenada dos recursos naturais, sem se preocuparem com a degradação e o desequilíbrio ambiental. O objetivo do nosso trabalho é apresentar propostas e sugestões, que permitam, a curto, médio e longo prazo, equilibrar o desenvolvimento nacional com a preservação dos nossos recursos naturais, em particular os não-renováveis, juntando-as a tantas outras, de forma a colaborar com o Governo Brasileiro na elaboração de políticas e estratégias, quando da materialização dos seus Programas Ambientais. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) deverá implementar esses Programas, baixar diretrizes em todos os níveis, adequar as leis existentes e/ou criar outras, repassar recursos e conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância da preservação dos recursos naturais, para a sobrevivência das gerações atual e futura. Primeiramente, apresentamos algumas definições e esclarecimentos julgados necessários para um perfeito entendimento sobre a formação dos recursos naturais e do equilíbrio dos ecossistemas, destacando, como ocorre o desequilíbrio ambiental e as respectivas conseqüências. A seguir realizamos uma viagem histórica do passado aos nossos dias, desde as origens da formação do planeta Terra, de como os continentes se formaram, do surgimento da natureza e do homem, à medida que avançamos no tempo, a ciência e a tecnologia evoluíam, as sociedades se desenvolviam, algumas atingindo os dias atuais em níveis altamente industrializados e o quanto o homem contribuiu para o desequilíbrio ambiental. Prosseguindo, apresentamos a situação sob uma visão crítica, salientando as posições defendidas e as ingerências dos chamados países do Primeiro Mundo sobre os do Terceiro, limitados ou pressionados pelos países industrializados, bem como pela leviandade com que os Governos dos países mais atrasados enfrentam o problema ambiental, com leis inadequadas, órgãos públicos inoperantes, Programas Ambientais impraticáveis, miséria, fome e o analfabetismo; dentro desse contexto realçamos o Brasil e a Amazônia no cenário nacional e internacional, com um certo destaque para a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, a realizar-se no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, conhecida como “RIO-92”. Por fim, nossas palavras sintetizam o que deveremos fazer para proteger-nos das ingerências internacionais, inclusive as de caráter ideológica, bem como um chamamento a todos os brasileiros para debruçarem-se sobre este vital e importante problema, com o engajamento decisivo do Governo – em todos os níveis – e empresários, enfim de toda a nossa sociedade, para que conquistem o desenvolvimento sócio-econômico-tecnológico, conciliando-se com a conservação do meio ambiente, atingindo, dessa forma, o Bem Comum.

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