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Familiares e representações do medo e sofrimento emocional da criança na emergência: reeducação colaborativa no cuidado
Author(s) -
Sílvia Helena Oliveira da Cunha,
Eliane Ramos Pereira,
Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva,
Renata Carla Nencetti Pereira Rocha
Publication year - 2021
Publication title -
archives of health
Language(s) - English
Resource type - Journals
ISSN - 2675-4711
DOI - 10.46919/archv2n6-005
Subject(s) - humanities , psychology , art
Problema: Relações entre família e criança hospitalizada no contexto da emergência, reforçam frequentemente a cultura do medo por meio de condutas que a amedrontam demasiadamente, especialmente quando submetidas aos procedimentos dolorosos. Objetivos: analisar representações sociais da família acerca do sofrimento da criança na emergência; identificar a cultura do medo no contexto das representações da família e implicações; elaborar cartilha aos familiares como ferramenta facilitadora na minimização do estresse psicológico da criança. Método: Estudo descritivo, abordagem qualitativa, pautada na Teoria das Representações Sociais, utilizou-se técnicas de evocação livre, entrevista semiestruturada e observação participante. Os dados foram submetidos à análise de Bardin e classificados em cinco categorias: 1) profissionais de saúde; 2) objetos estranhos; 3) evento indesejável; 4) bactéria e infecção hospitalares e 5) medo da morte da criança. O estudo realizado na emergência pediátrica de um hospital universitário no município de Niterói/RJ e cujos sujeitos foram os familiares que acompanharam as crianças hospitalizadas. Conclusão: Percebe-se no cotidiano da emergência, que crianças sofrem dor emocional, antes da dor física, visto que medo excessivo da criança é culturalmente incentivado e aceito pelas famílias. Desconstruí-lo com educação e reforço positivo é eficaz ferramenta estratégica de promoção da saúde emocional ao binômio criança-família.
Problem: Relationships between hospitalized family and child in the emergency context often reinforce the culture of fear through behaviors that frighten her too much, especially when subjected to painful procedures. Objectives: to analyze social representations of the family about the suffering of the child in the emergency; Identify the culture of fear in the context of family representations and implications; To elaborate a booklet for the family as a facilitating tool in minimizing the psychological stress of the child. Method: Descriptive study, qualitative approach, based on Social Representations Theory, we used free evocation techniques, semi-structured interview and participant observation. The data were submitted to the analysis of Bardin and classified into five categories: 1) health professionals; 2) foreign objects; 3) undesirable event; 4) hospital bacterium and infection; and 5) fear of child death. The study carried out in the pediatric emergency of a university hospital in the city of Niterói / RJ and whose subjects were the relatives who accompanied the hospitalized children. Conclusion: It is noticed in the daily emergency that children suffer emotional pain, before physical pain, since excessive fear of the child is culturally encouraged and accepted by families. Deconstructing it with education and positive reinforcement is an effective strategic tool for promoting emotional health to the binomial child-family.