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Desenvolvimento de compósitos de resina epóxi com fibra vegetal de curauá sem tratamento químico
Author(s) -
Valério Urbano da Silva Neto,
Gilberto García del Pino,
Carlos Henrique dos Santos Setubal,
Abderrezak Bezazi,
Sávio Guilherme Azevedo Rodrigues,
Antônio Cláudio Kieling,
Marcos Dantas dos Santos,
Aristides Rivera Torres
Publication year - 2022
Publication title -
latin american journal of development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-9297
DOI - 10.46814/lajdv4n2-005
Subject(s) - physics , humanities , materials science , art
Hoje no mundo observa-se uma corrida na busca por materiais oriundos de fontes renováveis. O uso de fibras vegetais reforçando polímeros, por exemplo, representa uma alternativa na substituição de fibras de vidro ou de carbono em compósitos. O curauá é uma planta legitimamente brasileira, de fácil cultivo e processamento, que produz fibras de ótimo desempenho mecânico. Neste trabalho é feita uma avaliação de compósitos de matriz de resina epóxi e fibras vegetais, cuja fibra é extraída das folhas de uma planta da região amazônica chamada curauá (Ananas erectifolius). O objetivo do trabalho é estudar o comportamento mecânico em tração de compósitos poliméricos de matriz epóxi reforçados com fibras contínuas e alinhadas de curauá. As fibras de curauá foram separadas e foi definido um processo simples para a limpeza (lavagem e secagem), separação por grupos e o corte das fibras in natura. Compósitos de matriz de resina epóxi e fibras vegetais curauá foram moldados em diferentes grupos com diferentes porcentagens de fibras em relação ao compósito. Depois disso, as placas com resina e fibra foram cortadas com um laser, segundo as dimensões definidas pela norma D638, produzindo os corpos de prova que seriam usados nos ensaios mecânicos de tração. Posterior aos ensaios mecânicos corpos de prova foram avaliados no Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) após a ruptura. Como resultado deste trabalho, é possível concluir que o uso das fibras, mesmo sem tratamento químico, é satisfatório afinal com apenas 30% de fibras é possível, praticamente, duplicar a resistência do material que saiu de aproximadamente 34 MPa (resina pura) para aproximadamente 65 MPa. As aplicações desses compósitos com a fibra amazônica curauá podem substituir, em vários casos, os compósitos de fibras sintéticas, proporcionando um menor impacto ao meio ambiente, ajudando na sustentabilidade e podendo até gerar novas fontes de emprego para as populações mais pobres da Amazônia.

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