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RELAÇÃO SUJEITO/PROFISSIONAL DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O CUIDADO HUMANIZADO EM UM SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL
Author(s) -
Mateus Silva Leal,
Tailande Venceslau Carneiro,
Jucelly Oliveira Nascimento,
Camila Calhau Andrade Reis
Publication year - 2020
Publication title -
revise
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6572
DOI - 10.46635/revise.v4i00.1387
Subject(s) - humanities , sociology , psychology , philosophy , nursing , medicine
A aproximação do profissional de saúde com o ser-paciente requer reflexão sobre relacionamento interpessoal e vínculos estabelecidos. Isso porque, para além de procedimentos técnicos, cuidar envolve intersubjetividades. Sendo assim, acolher, escutar, oferecer suporte e esclarecimento despontam como pilares da humanização do cuidado e de vínculos estruturados. O estudo objetivou analisar a relação sujeito/profissional de saúde a partir da vivência em um serviço de saúde mental. Trata-se de um relato de experiência fruto de uma observação não-participante realizada junto a uma médica psiquiatra, durante atendimentos de pacientes com transtornos mentais assistidos por um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II, no município de Itabuna, Bahia. A atividade foi proposta pelo Componente Curricular Relação Sujeito/Profissional de Saúde, do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, da Universidade Federal do Sul da Bahia e realizada em agosto de 2018. Um diário de campo foi utilizado para registro das informações construídas. Na observação não-participante percebemos um esforço por parte da psiquiatra para o cuidado humanizado. O acolhimento, a escuta, o suporte e o esclarecimento foram aspectos presentes durante todo o período de atendimento da profissional. Além disso, identificamos como essencial a adequação da linguagem, uma vez que o uso de termos técnicos dificulta a compreensão e, consequentemente, implica na adesão terapêutica do paciente. A falta de acolhimento ao usuário e/ou o menosprezo aos seus aspectos emocionais podem conduzir ao abandono ou à diminuição da adesão ao tratamento, elementos que, felizmente, não foram percebidos durante o período de observação não-participante.

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