
O paradoxo hipster
Author(s) -
Cláudia da Silva Pereira,
Eduardo Jardim Sena
Publication year - 2016
Publication title -
alceu
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2175-7402
pISSN - 1518-8728
DOI - 10.46391/alceu.v16.ed32.2016.166
Subject(s) - humanities , philosophy , sociology
O objetivo deste trabalho é estudar a juventude enquanto fenômeno social - na sua dimensão mais abrangente – e os desdobramentos práticos de sua força social hegemônica. Para tanto, foram analisados onze anúncios a partir da teoria das representações sociais, de Serge Moscovici. Ao estudar a natureza do que se entende por “hipster” no contexto ocidental dos anos 2000, e compararmos conceitual e esteticamente com o movimento punk dos anos 1980 e 1990, percebe-se que a apropriação que a mídia faz desses discursos acontece por vias diferentes. As representações sociais do hipster na publicidade trabalham um campo semântico e um caráter visual mais amistoso (e portanto mais adequado à desejada disciplina social ) do que a representação do sempre destrutivo movimento punk. É partindo desta divergência que este texto procura refletir sobre as representações do jovem e de suas subculturas em nossa sociedade.