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Micropaleontologia ou paleomicrontologia? Ajustando a morfologia da palavra
Author(s) -
Sandro Monticelli Petró
Publication year - 2017
Publication title -
boletim do museu paraense emílio goeldi. ciências naturais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6237
pISSN - 1981-8114
DOI - 10.46357/bcnaturais.v12i1.409
Subject(s) - philosophy , humanities , physics
A linguagem é dinâmica e novas palavras são criadas por meio de correção morfológica, quando comprovada a existência de uma forma mais eficiente para elucidar o seu significado. A palavra micropaleontologia, utilizada para definir a ciência que estuda os microfósseis, foi cunhada de forma equivocada, pois, analisando a morfologia desta palavra, tal disciplina retrataria uma área científica em escala microscópica ou diminuta, e não uma ciência cujo objeto de estudo é microscópico. Ao contrário do microfóssil, que é um fóssil microscópico, o micropaleontólogo não é um profissional microscópico que estuda fósseis. Portanto, a palavra micropaleontologia e suas derivadas não possuem significado morfológico satisfatório. O objetivo deste trabalho é propor um termo que caracterize mais adequadamente o estudo dos microfósseis. Comparando o caso da palavra microfotografia, que foi corrigida para fotomicrografia, conclui-se que o prefixo ‘micro’ pode ser colocado no meio da palavra, tornando-se um infixo. Assim, também seria possível transferir o prefixo ‘micro’ para o meio da palavra micropaleontologia. Neste artigo, é proposta a palavra paleomicrontologia: palaiós (antigo) + mikrós (pequeno) + óntos (ser) + lógos (estudo). Mesmo se a palavra micropaleontologia ainda for considerada correta, a palavra paleomicrontologia deveria ter seu uso aceito em trabalhos científicos.

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