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Um milênio de ocupações arqueológicas com manchas de terra preta em floresta na região de Carajás, Pará, Brasil
Author(s) -
Maura Imázio da Silveira,
Dirse Clara Kern,
José Francisco Berrêdo,
Jucilene Amorim Costa,
Marcondes Lima da Costa
Publication year - 2017
Publication title -
boletim do museu paraense emílio goeldi. ciências naturais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6237
pISSN - 1981-8114
DOI - 10.46357/bcnaturais.v11i1.457
Subject(s) - forestry , geography , humanities , art
A região amazônica foi ocupada por grande diversidade de povos e culturas, em uma longa e dinâmica trajetória de desenvolvimento. Foi marcada pela adaptação à disponibilidade dos recursos naturais, bem como manejo do ambiente, a exemplo das terras pretas arqueológicas (TPA). Esses solos apresentam coloração escura, elevados teores de P, Ca, Mg, Zn e Mn, associados a artefatos cerâmicos, líticos, restos de fauna e flora. A pesquisa foi realizada nos sítios Bitoca 1 e Bitoca 2, localizados na área da Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri (FLONATA), município de Marabá, Pará. Esses sítios são constituídos por pequenas manchas de TPA, que foram correlacionadas a áreas de habitação (cabanas e arredores). Essas áreas foram ocupadas por período aproximado de um milênio e podem ou não ter sido habitadas simultaneamente. Observações realizadas durante as escavações, aliadas às diferentes datações e às variações nos teores de P, Ca, Mg, Zn e Mn, tanto dentro como entre manchas, sugerem áreas com ocupações sucessivas e/ou reocupação, com atividades diferenciadas relacionadas ao tipo e à intensidade de materiais orgânicos (animal ou vegetal) e inorgânicos (fragmentos de cerâmica) descartados e/ou tempo de utilização do espaço.

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