
Respostas fisiológicas e metabólicas de gramíneas ao alagamento
Author(s) -
Terezinha de Jesus Nery Ramos,
Cléo Marcelo de Araújo Souza,
C. J. R. de Carvalho,
I.M.S. Vieira
Publication year - 2011
Publication title -
revista de ciências agrárias
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-8760
pISSN - 1517-591X
DOI - 10.4322/rca.2011.041
Subject(s) - brachiaria , photosynthesis , starch , gram , biology , botany , flooding (psychology) , horticulture , chemistry , agronomy , food science , forage , bacteria , genetics , psychology , psychotherapist
Vários estudos têm mostrado que o alagamento do solo é capaz de interferir na capacidade fotossintética e, consequentemente, no desenvolvimento de gramíneas. Visando obter mais informações sobre a tolerância de plantas ao alagamento, estudou-se as respostas morfológicas e metabólicas em plantas de Brachiaria brizantha e Paspalum fasciculatum, submetidas a 21 dias de alagamento. Em B. brizantha, o alagamento reduziu significativamente a taxa fotossintética e alterou o padrão de alocação e translocação de componentes bioquímicos, com aumento significativo nos teores de açúcares solúveis totais nas folhas e raízes, açúcares redutores e amido nas folhas, e aminoácidos nas raízes. Nas plantas alagadas de P. fasciculatum não ocorreu diferença significativa na taxa fotossintética, amido e aminoácidos, apresentando acúmulo de açúcares solúveis totais somente nas raízes. As respostas apresentadas pelas plantas B. brizantha permitem afirmar que esta espécie é mais sensível ao alagamento, enquanto a espécie P. fasciculatum é mais tolerante.201