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OS FUNDAMENTOS HUMANISTAS QUE SUSTENTAM O NOME ‘EDUCAÇÃO INTEGRAL’ NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS
Author(s) -
Marcio Bernardino Sirino,
AUTHOR_ID,
Arthur Vianna Ferreira,
AUTHOR_ID
Publication year - 2021
Publication title -
notandum
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2763-5899
pISSN - 1516-5477
DOI - 10.4025/notandum.vi57.57641
Subject(s) - nome , philosophy , humanities , mathematical analysis , mathematics , elliptic curve , quarter period
O presente trabalho, embasado numa perspectiva Pós-Estruturalista e Pós-Fundacionista (LOPES, 2013; VEIGA-NETO, 2012), utiliza-se da Teoria do Discurso, de Ernesto Laclau (LACLAU, 2011), para problematizar os fundamentos que sustentam o ‘nome’ (CUNHA; LOPES, 2013) Educação Integral no bojo de políticas públicas educacionais de educação em tempo integral e/ou, mesmo, parcial. Para esta finalidade, a investigação, de cunho bibliográfico, apresenta uma reflexão sobre três visões sociais de mundo (Conservadora, Liberal e Socialista) para desbravar estes fundamentos, entendendo, numa perspectiva derridiana, a necessidade de “deslocá-los, voltá-los contra seus pressupostos” (DERRIDA, 2001, p. 30). Aposta esta que oportunizou identificar cadeias de articulação discursivas que se associam a uma visão humanista de educação na qual a ‘integralidade’ que nela habita contemplaria uma formação humana mais completa (COELHO, 2009), comum às três matrizes ideológicas analisadas – evidenciando, portanto, um fundamento de unicidade na forma de compreender o ser humano pela impossibilidade de pluralização das diferentes formas de ser ‘humano’ (XIMENES, 2000); de busca, fantasmática (GLYNOS; HOWARTH, 2018), pelo seu desenvolvimento em totalidade atrelado à falta constitutiva que a teoria lacaniana aponta e a necessidade de produzir este ‘fechamento’; e, ainda, de atribuição à educação a possibilidade de “salvação” que, supostamente, daria conta do ‘caos’ social existente e dos processos de fragmentação impostos (CAVALIERE, 2009), entretanto, revelando, discursivamente, um humanismo não humano (BIESTA, 2017) que, diretamente, vem ancorando o nome Educação Integral em políticas e práticas, imbricadas, num tempo parcial ou ampliado.

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