REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA IDENTIFICADAS NAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS DESENVOLVIDAS NO PERÍODO DE 2014-2018

Partindo do pressuposto de que as representações sociais produzidas ativamente pelos sujeitos são suportes às suas ações, buscamos no mapeamento de dissertações e teses brasileiras, produzidas entre 2014 e 2018 e disponibilizadas pela CAPES, as representações sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática. Para tanto, destacamos o aporte teórico adotado nas produções científicas, o processo de ensino-aprendizagem concentrado nos alunos e professores, e também a matemática escolar e seus desdobramentos. Ficou evidente que a matemática ainda é representada socialmente de forma negativa como um conhecimento difícil, destinado a poucos, reduzida a cálculos, que emana medo, nervosismo e desinteresse. Também é associada ao mau desempenho escolar, a professores mal preparados, carência de docentes e precarização do trabalho; a falta de compromisso e dedicação aos estudos; a participação da família e o fator econômico determinantes das condições de dedicação pelos estudantes. As condições de formação de licenciados em Matemática são identificadas como precárias e dicotômicas entre teoria e prática; assim como há memórias de professores enquanto eram alunos que influenciam em suas práticas como docentes.