
Maçonaria e fascismo na Italia: uma relacão ambígua (1922-1943)
Author(s) -
Franco Savarino
Publication year - 2010
Publication title -
diálogos
Language(s) - Spanish
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.112
H-Index - 4
eISSN - 2177-2940
pISSN - 1415-9945
DOI - 10.4025/dialogos.v13i1.369
Subject(s) - political science , art
The creation in 1922 of an authoritarian regime in Italy (a totalitarian dictatorship starting in 1925) caused a confrontation with the Masonic order. Initially, several lodges supported Mussolini’s rise to power, and there were many freemasons among fascist supporters. However, there was a strong anti-Masonic current inherited from nationalism, which was shared by the leader of the “blackshirts” and several important figures of the new regime. Freemasonry was first prohibited among the ranks of the Party and soon (1925) outlawed. Here I set to inquire about the motives that led to this confrontation and the meaning of the freemasonry-fascism conflict, compared to the fascist policy of alliance with liberal forces, association with the Catholic Church and the formation of a new “political religion” incompatible with the Masonic tradition. La formación de un régimen autoritario en Italia en 1922 (desde 1925 dictadura totalitaria), causó un enfrentamiento con la masonería. Inicialmente varias logias apoyaron la llegada al poder de Mussolini, y entre los fascistas había muchos masones. Sin embargo, existía una fuerte corriente antimasónica heredada del nacionalismo, que compartía personalmente el Jefe de los «camisas negras» y varios líderes importantes del nuevo régimen. La masonería fue primero prohibida en las filas del Partido y luego (1925) proscrita. Aquí me propongo indagar sobre los motivos que llevaron a este enfrentamiento y el significado de la oposición masonería-fascismo, frente al programa fascista de alianza con fuerzas liberales, acercamiento a la Iglesia católica y formación de una nueva «religión política» incompatible con la tradición masónica. A formação de um regime autoritário na Itália em 1922 (sendo uma ditadura totalitária a partir de 1925) deu lugar ao enfrentamento com a maçonaria. No começo, várias associações maçônicas apoiaram a chegada de Mussolini ao poder e tinha muitos maçons entre os fascistas. Porém, paralelamente existia uma forte corrente anti-maçônica herdada do nacionalismo, compartilhada pelo próprio Chefe dos “camisas pretas” e por várias lideranças do novo regime. Inicialmente, a maçonaria foi proibida nas fileiras do Partido, para depois ser proscrita (1925). Minha proposta é indagar sobre os motivos que provocaram esse confronto e o significado da oposição maçonaria/fascismo, diante do programa fascista aliado às forças liberais, da proximidade com a Igreja católica e da formação de uma nova “religião política”, incompatível com a tradição maçônica