
Significados da permanência do recém-nascido na UTI após a alta da mãe: estudo fenomenológico heideggeriano
Author(s) -
Caroline Sissy Tronco,
Andressa Peripolli Rodrigues,
Cristiane Cardoso de Paula,
Ívis Emília de Oliveira Souza,
Stela Maris de Mello Padoin
Publication year - 2019
Publication title -
ciência, cuidado e saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-7513
pISSN - 1677-3861
DOI - 10.4025/ciencuidsaude.v18i3.45015
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
O nascimento e a internação de um bebê prematuro caracterizam-se como uma experiência desgastante e desafiadora para a família e, principalmente, para a mãe. Diante disso, o objetivo desta investigação foi compreender o significado da permanência do recém-nascido pré-termo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal a partir da vivência da alta hospitalar da mãe. Estudo fenomenológico, em que foram entrevistadas sete mães cujos filhos estavam internados na unidade neonatal de um hospital universitário, região sul do Brasil. A análise pelo método heideggeriano revelou que a mãe do recém-nascido pré-termo se mostra apavorada com o bebê pequeno e nascido antes do tempo; horrorizada com essa unidade; e, aterrorizada ao ter que ir para casa e o filho permanecer internado. Com isso, é necessário cuidar não apenas do recém-nascido internado, mas também da mãe, reconhecendo sua demanda emocional de cuidados e estabelecendo uma relação de confiança mãe-profissional, para que ela receba as orientações adequadas e o apoio necessário para ir para casa segura dos cuidados que o bebê recebe na unidade.