Utilização de fontes de carbono e caracterização esterásica de fungos ectomicorrízicos

The eucalyptus is a species that forms associations with filamentous fungi called mycorrhiza. However the main problem in the use of starter inoculants in the plant nursery is the physiological differences between fungal isolates, which may interfere in the compatibility between host plant and fungal symbiosis. Three strains of Pisolithus tinctorius isolates from Eucalyptus spp., one isolate from Pinus taeda and one Rhizopogon sp, also an isolate from Pinus , have been evaluated and compared with regard to their ability to diverse carbon sources. Evaluation was based on mycelial growth in solid MNM medium and enzymatic characterization in native gel separation of á-esterases. Results showed that isolates of P. tinctorius from Eucalyptus could be differentiated in their ability to use carbon sources, which would be an aid in the selection of starter culture. Similar results were also found in Pinus taeda and Rhizopogon sp isolates. It was also possible to characterize the isolates by electrophoresis-detected á-esterase.O eucalipto é uma espécie arbórea capaz de formar associações micorrízicas. No entanto, uma das dificuldades em se trabalhar com inoculações em nível de viveiro é a diferença fisiológica entre os isolados de fungos micorrízicos, o que pode influenciar na compatibilidade entre a planta hospedeira e o fungo simbionte. Dessa forma, neste trabalho comparou-se três isolados de Pisolithus tinctorius obtidos de Eucalyptus spp. e um de Pinus taeda e um isolado de Rhizopogon sp. obtido de Pinus sp., com relação à capacidade de utilização de diferentes fontes de carbono. A avaliação dos fungos foi baseada no crescimento micelial em meio de cultura sólido MNM e caracterização enzimática de isoesterases. Os resultados obtidos indicam que os isolados de P. tinctorius podem ser diferenciados quanto à utilização de fontes de carbono e que P. tinctorius isolado de P. taeda e Rhizopogon sp. apresentam comportamento semelhante, o que poderia auxiliar na seleção de isolados para serem utilizados como inóculo. Também foi possível diferenciar os isolados pelo padrão eletroforético de á-esterase