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Infodemia e Instagram: como a plataforma é apropriada para a produção de desinformação sobre a hidroxicloroquina?
Author(s) -
Felipe Bonow Soares,
Carolina Bonoto,
Paula Viegas,
Igor Salgueiro,
Raquel Recuero
Publication year - 2021
Publication title -
revista fronteira/revista fronteiras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-8226
pISSN - 1518-6113
DOI - 10.4013/fem.2021.232.07
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
Neste artigo, analisamos as estratégias de apropriação do Instagram para a produção de discursos desinformativos sobre o Covid-19. O nosso estudo de caso é focado na divulgação do uso da hidroxicloroquina como tratamento para a doença. Para isso, coletamos publicações na plataforma que mencionavam o medicamento. Selecionamos as 67 publicações desinformativas com maior número de interações e utilizamos Análise de Conteúdo para identificar como a multimodalidade foi apropriada na produção discursiva e quais foram as estratégias de legitimação utilizadas nas publicações. Nossos resultados mostram diferentes apropriações para vídeos e imagens, com vídeos utilizados como evidências e imagens dependendo de níveis textuais na legenda ou em sobreposições. Entre as estratégias de legitimação, houve prevalência da categoria de autorização, em publicações que mencionavam a produção e distribuição da droga e a sua inclusão em protocolos de tratamento da doença. A avaliação moral foi a segunda categoria mais utilizada, apropriada para a crítica a atores políticos. Mitopoesia, que tratava de casos de pessoas recuperadas que utilizaram hidroxicloroquina, e racionalização, que dava destaque a estudos que supostamente comprovavam a eficácia do medicamento, foram categorias menos comuns.  PALAVRAS-CHAVE: Covid-19; desinformação; Instagram; multimodalidade, plataforma.

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