Usages et gestion du domaine forestier de Regina/Saint-Georges

Le domaine forestier de Régina / Saint-Georges fait l’objet d’une attention grandissante en Guyane française. En effet, cet espace possède plusieurs particularités. C’est le domaine le plus à l’est du département et il représente une activité d’exploitation forestière grandissante. D’autre part, sa limite sud est en contact direct avec le fleuve Oyapock qui représente la frontière naturelle entre la Guyane française et le Brésil. Afin de déterminer le réel potentiel attractif du domaine forestier de Régina / Saint- Georges, il est nécessaire d’en préciser les différents acteurs et leurs usages. Au travers de questionnaires, d’enquêtes, d’entretiens menés auprès de la population, différents intervenants ont été déterminés. L’activité d’exploitation forestière est de plus en plus importante dans ce domaine, les professionnels du bois jouant un rôle considérable sur la ressource. Cette étude permet de retracer la filière bois de l’Est guyanais et de proposer des perspectives d’évolution quant à l’utilisation du domaine. D’autant plus que son contexte frontalier avec le Brésil et l’ouverture prochaine du pont transfrontalier entre le Brésil et la Guyane française apporte différents questionnements sur l’évolution de l’accessibilité aux ressources de part et d’autre de la frontière. Inquiétudes qui se posent aussi bien pour les professionnels que pour les particuliers. Il est important de ne pas omettre que la population locale a également un impact non négligeable sur les ressources qu’offre la forêt. Les activités traditionnelles de chasse et de cueillette sont encore beaucoup pratiquées par certaines communautés et le domaine forestier reste pour elles une source indispensable de produits alimentaires. Regina / Saint-Georges forest estate is the subject of increasing attention in French Guiana. In fact, this location has several specific aspects. As the easternmost area, it shows an increasing forestry activity. On the other hand, its southern limit is in direct contact with Oyapock stream, natural border between French Guiana and Brazil. To determine the effective attractiveness of Regina / Saint-Georges forest estate, it is necessary to pinpoint key actors and to characterize their specific practices. Through questionnaires, surveys and interviews with the population, different stakeholders have been identified. Forestry activity is more and more important in this area, the wood professionals play a significant role on the resource. This study permits to retrace the east Guiana forest industry and to propose an evolution on the use of the domain. Especially since the background border with Brazil and the imminent opening of the cross-border bridge between Brazil and French Guiana, lead to different questions about the evolution of access to resources on both sides of the border. Worries for professionals and individuals too. It is important to remember that local population has a significant impact on the resources offered by the forest. Traditional hunting and gathering are still very much practiced by some communities and the forest estate remains for them an essential source of food. A área de floresta de Georges-Saint Regina é objeto de atenção crescente na Guiana Francesa por ter várias peculiaridades. Esta é a área mais a leste do departamento e tem atividades em crescimento. Por outro lado, a sua fronteira sul está em contato direto com o rio Oiapoque, que representa a fronteira natural entre a Guiana Francesa e o Brasil. Para determinar a real atratividade potencial florestal de Regina / Saint-Georges, é necessário especificar os diferentes atores e seus usos. Através de questionários e entrevistas com o público, as partes interessadas foram identificados. A atividade florestal é cada vez mais importante nesta área, os profissionais de madeira têm um papel significativo no recurso. Este estudo nos permite traçar o perfil da atividade madeireira na Guiana Oriental e oferecer perspectivas para o uso do recurso, especialmente porque a sua situação na fronteira com o Brasil e o contexto da próxima abertura da ponte de fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa trazem perguntas diferentes sobre a evolução do acesso aos recursos de ambos os lados da fronteira. São preocupações que surgem, tanto para profissionais e particulares e é importante não esquecer que a população local também tem um impacto significativo sobre os recursos oferecidos pela floresta. Atividades tradicionais de caça e coleta são ainda muito praticadas por algumas comunidades e o sector florestal continua a ser para eles uma fonte vital de alimentos.Guiana Francesa, Patrimônio florestal da Régina / Saint-Georges, exploração madeireira, usos tradicionais, Fronteir