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Qualidade de vida e independência funcional de usuários de drogas atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad)
Author(s) -
Lorena Cajaíba de Oliveira,
Cláudio Henrique Meira Mascarenhas,
Nayra dos Santos Andrade Melo
Publication year - 2015
Publication title -
revista brasileira de qualidade de vida
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2175-0858
DOI - 10.3895/s2175-08582014000400004
Subject(s) - humanities , philosophy , medicine
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e independência funcional de usuários de drogas em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad).MÉTODOS: Estudo transversal, com 21 sujeitos, de ambos os sexos, que atenderam aos critérios: idade igual ou superior a 18 anos; cadastrados e acompanhados pelo CAPSad; comparecer nos dias em que as entrevistas foram realizadas; apresentar-se capaz de se expressar oralmente; concordar em participar do estudo assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário composto por três blocos de informações: entrevista compreendendo as variáveis sociodemográficas, informações gerais sobre a saúde e o consumo de drogas, aplicação do questionário de qualidade de vida – SF-36 e a Escala de Medida de Independência Funcional (MIF). Os dados foram analisados mediante abordagem descritiva, com uso de frequências absolutas e relativas, médias e desvio-padrão, a partir do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS versão 15.0).RESULTADOS: Da amostra, 95,2% (n=20) eram do sexo masculino, com média de idade de 44,6 (±10,1) anos. Constatou-se que o álcool era a substância mais consumida, com 73,7% (n=14) dependentes. Quanto à frequência de droga consumida semanalmente, verificou-se que o álcool era a substância consumida por mais dias da semana, com 81,8% (n=9) da amostra fazendo uso três dias ou mais por semana. Na análise dos diferentes domínios do SF-36, o maior comprometimento ocorreu nos domínios aspectos físicos, com média de 36,9 (± 41,5) e aspectos emocionais com média de 42,9 (± 43,6). Em relação aos aspectos da MIF avaliados no estudo, os resultados revelaram que 95,2% (n=20) eram independentes funcionalmente.CONCLUSÕES: O consumo de álcool, tabaco e outras drogas altera negativamente a qualidade de vida da amostra pesquisada, já a independência funcional manteve-se preservada

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