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Universidades tecnológicas: o que induziu esse modelo universitário no Brasil
Author(s) -
Luiz Alberto Pilatti,
Caroline Lievore
Publication year - 2018
Publication title -
revista brasileira de ensino de ciência e tecnologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1982-873X
DOI - 10.3895/rbect.v11n2.8471
Subject(s) - political science , humanities , latin americans , art , law
O objetivo do presente artigo é compreender como ocorreu a criação da primeira Universidade Tecnológica (UT) do Brasil, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no contexto das Revoluções Industriais e em relação à criação ou transformação das UT no mundo, sob um ponto de vista de organização e regulação política. O estudo é de caráter exploratório e documental. O corpus documental é composto pelos rankings Quacquarelli Symonds World University Ranking (QS), Quacquarelli Symonds Latin America University (QS Latin America); que em 2018 divulgaram as 1000 e as 400 melhores universidades do mundo, respectivamente; e o ranking da Lviv Polytechnic (Ranking of the oldest technical universities of Europe) que apresenta as 50 UT mais antigas do mundo. Os resultados mostram que o berço das UT foi o continente europeu, mas que este modelo universitário não foi induzido pelas Revoluções Industriais, refutando a hipótese de que as UTs tiveram sua origem durante o período da Terceira Revolução Industrial ou Revolução Tecnológica. Na América do Sul, as UT surgiram somente após a Segunda Revolução Industrial, contudo, em número ínfimo. No Brasil, a primeira UT nasceu apenas em 2005, por uma iniciativa própria e não por uma política de Estado. O país não possui políticas que incentivam a criação deste modelo de universidade e isso pode em alguma medida, explicar o atraso brasileiro no desenvolvimento econômico.

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